A celebração do Primeiro de Maio, dia da classe trabalhadora internacional, é uma ocasião propícia para uma reflexão coletiva da própria classe, dos sindicatos e demais organizações de massas dos trabalhadores e dos partidos de esquerda situados na perspectiva do socialismo e do comunismo.
Reflexão na luta, para melhor orientar e organizar a luta da classe trabalhadora.
O Primeiro de Maio deste ano é mais um que coincide com a crise do sistema capitalista-imperialista. Tão profunda, intensa, ampla e extensa, de prolongada duração, que está pondo em xeque a própria ordem mundial, o que se evidencia no declínio da hegemonia estadunidense e na bancarrota do dólar como padrão monetário internacional.
No ambiente de crise, a fúria da burguesia contra os trabalhadores se torna ainda mais assombrosa. Os governos burgueses de direita ou sociais-democratas tiram a máscara e investem sobre os direitos de quem trabalha. Achatam os salários, atiram à rua da amargura milhares de trabalhadores que, sem emprego, se transformam em marginais numa sociedade cada vez mais alienante. Revogam leis trabalhistas, liquidam conquistas alcançadas em décadas de luta, arrancadas às vezes à custa de embates cruentos. Sob falsos pretextos, promovem alterações regressivas na Previdência Social, último reduto de sobrevivência para quem trabalhou e necessita de amparo e solidariedade no outono da vida.
Em tal contexto, a comemoração do Primeiro de Maio é antes de tudo uma afirmação da luta em defesa dos direitos conquistados.
No Brasil, os atos políticos e festivos organizados pelas Centrais sindicais, sobretudo aquele que unificou cinco delas, são a afirmação de uma plataforma de luta para defender esses direitos ameaçados. Pela valorização do trabalho, por uma justa distribuição de renda, por salários dignos, pela jornada de 40 horas semanais, contra o fator previdenciário e outras modificações de caráter retrógrado na Previdência Social, em defesa das leis trabalhistas.
A essas reivindicações, a classe trabalhadora brasileira agrega, em uníssono com a grande maioria da nação, a exigência de mudança da política macro-econômica, marcada ainda pelo conservadorismo e ortodoxia financeira impostos pelo capital monopolista-financeiro internacional. Interessa à classe trabalhadora o desenvolvimento nacional soberano, base para fomentar a justiça social.
Bem conduzidas, essas lutas promovem a unidade da classe, fazem despertar sua consciência política, aumentar sua mobilização, consolidar sua organização.
Para além do cenário imediato, a celebração do Primeiro de Maio tem sentido estratégico e significado político-ideológico ligado com o futuro da luta pela emancipação da classe trabalhadora.
Ontologicamente, a classe trabalhadora é anticapitalista. O sistema baseado na espoliação e opressão dos trabalhadores está historicamente condenado. Por isso, comemorar o Dia Internacional dos Trabalhadores é também apontar o sentido socialista de sua luta. Para cumprir seus objetivos, o movimento operário precisa ser um movimento político classista, com perspectiva socialista.
Os operários conscientes, de vanguarda, organizados e ideologicamente convictos de que é indispensável lutar pela emancipação da classe sabem que não se alcança o socialismo com proclamações nem por decreto. Nem seguindo modelos. Sabem igualmente que o caminho não é curto nem retilíneo. É mais complexo que cruzar os Andes ou singrar os rios amazônicos. Sabem que devem empenhar-se num processo tortuoso de acumulação revolucionária de forças que comporta muitas etapas transitórias e intermediárias. Mas não perdem de vista que para dar o salto civilizacional e construir o socialismo, deverão proceder à ruptura revolucionária com o capitalismo, num processo de árdua luta econômica, social, política, cultural e ideológica.
Nessa trajetória, precisam do conhecimento histórico e da ciência, que não se confunde com a sociologia burguesa vulgar, nem com a doutrinação da social-democracia. Desde o Manifesto Comunista de Marx e Engels até os nossos dias, permanece atual o estudo e o desenvolvimento teórico e prático do socialismo científico.
Reflexão na luta, para melhor orientar e organizar a luta da classe trabalhadora.
O Primeiro de Maio deste ano é mais um que coincide com a crise do sistema capitalista-imperialista. Tão profunda, intensa, ampla e extensa, de prolongada duração, que está pondo em xeque a própria ordem mundial, o que se evidencia no declínio da hegemonia estadunidense e na bancarrota do dólar como padrão monetário internacional.
No ambiente de crise, a fúria da burguesia contra os trabalhadores se torna ainda mais assombrosa. Os governos burgueses de direita ou sociais-democratas tiram a máscara e investem sobre os direitos de quem trabalha. Achatam os salários, atiram à rua da amargura milhares de trabalhadores que, sem emprego, se transformam em marginais numa sociedade cada vez mais alienante. Revogam leis trabalhistas, liquidam conquistas alcançadas em décadas de luta, arrancadas às vezes à custa de embates cruentos. Sob falsos pretextos, promovem alterações regressivas na Previdência Social, último reduto de sobrevivência para quem trabalhou e necessita de amparo e solidariedade no outono da vida.
Em tal contexto, a comemoração do Primeiro de Maio é antes de tudo uma afirmação da luta em defesa dos direitos conquistados.
No Brasil, os atos políticos e festivos organizados pelas Centrais sindicais, sobretudo aquele que unificou cinco delas, são a afirmação de uma plataforma de luta para defender esses direitos ameaçados. Pela valorização do trabalho, por uma justa distribuição de renda, por salários dignos, pela jornada de 40 horas semanais, contra o fator previdenciário e outras modificações de caráter retrógrado na Previdência Social, em defesa das leis trabalhistas.
A essas reivindicações, a classe trabalhadora brasileira agrega, em uníssono com a grande maioria da nação, a exigência de mudança da política macro-econômica, marcada ainda pelo conservadorismo e ortodoxia financeira impostos pelo capital monopolista-financeiro internacional. Interessa à classe trabalhadora o desenvolvimento nacional soberano, base para fomentar a justiça social.
Bem conduzidas, essas lutas promovem a unidade da classe, fazem despertar sua consciência política, aumentar sua mobilização, consolidar sua organização.
Para além do cenário imediato, a celebração do Primeiro de Maio tem sentido estratégico e significado político-ideológico ligado com o futuro da luta pela emancipação da classe trabalhadora.
Ontologicamente, a classe trabalhadora é anticapitalista. O sistema baseado na espoliação e opressão dos trabalhadores está historicamente condenado. Por isso, comemorar o Dia Internacional dos Trabalhadores é também apontar o sentido socialista de sua luta. Para cumprir seus objetivos, o movimento operário precisa ser um movimento político classista, com perspectiva socialista.
Os operários conscientes, de vanguarda, organizados e ideologicamente convictos de que é indispensável lutar pela emancipação da classe sabem que não se alcança o socialismo com proclamações nem por decreto. Nem seguindo modelos. Sabem igualmente que o caminho não é curto nem retilíneo. É mais complexo que cruzar os Andes ou singrar os rios amazônicos. Sabem que devem empenhar-se num processo tortuoso de acumulação revolucionária de forças que comporta muitas etapas transitórias e intermediárias. Mas não perdem de vista que para dar o salto civilizacional e construir o socialismo, deverão proceder à ruptura revolucionária com o capitalismo, num processo de árdua luta econômica, social, política, cultural e ideológica.
Nessa trajetória, precisam do conhecimento histórico e da ciência, que não se confunde com a sociologia burguesa vulgar, nem com a doutrinação da social-democracia. Desde o Manifesto Comunista de Marx e Engels até os nossos dias, permanece atual o estudo e o desenvolvimento teórico e prático do socialismo científico.
fonte: Portal Vermelho
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