Por determinação do governo, a Câmara dos Deputados adiou mais uma vez a votação do novo Código Florestal. O requerimento foi apresentado após os líderes confirmarem o acordo para a votação na madrugada de hoje (12).A decisão, encaminhada através do líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), e do PT, Paulo Teixeira (SP), surpreendeu, depois de uma longa jornada de negociações entre o relator, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, o próprio líder do governo na Câmara e as lideranças partidárias.
As explicações de Vaccarezza e Teixeira não podiam ser mais esdrúxulas. O líder do governo, que esteve envolvido nas negociações e horas antes anunciara o acordo, declarou: “Não vamos votar o código no escuro”, enquanto Teixeira alegou que o motivo da suspensão da sessão de votação se deve ao fato de o texto apresentado em plenário pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) não ser o acordado com os líderes da base governista. Por seu turno, Aldo Rebelo negou que tenha feito qualquer alteração no texto acordado com o governo, rebatendo o argumento da liderança petista.
A mudança de posição de Vaccarezza e Teixeira revela as profundas divisões na base governamental e no PT quanto à decisão a encaminhar sobre o Código Florestal. A bancada do PT mostrou-se vulnerável às pressões dos ambientalistas sectários ligados a organizações não governamentais com vínculos internacionais. Igualmente, setores da cúpula petista ficaram isolados dos demais partidos de esquerda da base do governo durante todo o processo de debate sobre a matéria.
Falando pela liderança do governo, Cândido Vaccarezza justificou a decisão de pedir o adiamento por temer o risco de perder a votação da emenda da oposição. Segundo ele, a melhor saída, então, foi entrar com o requerimento pedindo o adiamento e, assim, também permitir que a base aliada tenha mais tempo para conhecer melhor o texto do relator.
“Durante o processo de votação, eu verifiquei um movimento no plenário, que alguns deputados articulados com o desejo da oposição de derrotar o governo, ia desfigurar o texto base apresentado pelo Aldo. Diante disso, nós resolvemos pedir o adiamento da votação", disse Vaccarezza.
O relator Aldo Rebelo interpretou a decisão de adiamento em razão da própria complexidade da matéria e, também, pela dificuldade de construir uma alternativa que seja do agrado de todos.
A expectativa agora é que a votação seja na próxima terça-feira (17).
As explicações de Vaccarezza e Teixeira não podiam ser mais esdrúxulas. O líder do governo, que esteve envolvido nas negociações e horas antes anunciara o acordo, declarou: “Não vamos votar o código no escuro”, enquanto Teixeira alegou que o motivo da suspensão da sessão de votação se deve ao fato de o texto apresentado em plenário pelo relator Aldo Rebelo (PCdoB-SP) não ser o acordado com os líderes da base governista. Por seu turno, Aldo Rebelo negou que tenha feito qualquer alteração no texto acordado com o governo, rebatendo o argumento da liderança petista.
A mudança de posição de Vaccarezza e Teixeira revela as profundas divisões na base governamental e no PT quanto à decisão a encaminhar sobre o Código Florestal. A bancada do PT mostrou-se vulnerável às pressões dos ambientalistas sectários ligados a organizações não governamentais com vínculos internacionais. Igualmente, setores da cúpula petista ficaram isolados dos demais partidos de esquerda da base do governo durante todo o processo de debate sobre a matéria.
Falando pela liderança do governo, Cândido Vaccarezza justificou a decisão de pedir o adiamento por temer o risco de perder a votação da emenda da oposição. Segundo ele, a melhor saída, então, foi entrar com o requerimento pedindo o adiamento e, assim, também permitir que a base aliada tenha mais tempo para conhecer melhor o texto do relator.
“Durante o processo de votação, eu verifiquei um movimento no plenário, que alguns deputados articulados com o desejo da oposição de derrotar o governo, ia desfigurar o texto base apresentado pelo Aldo. Diante disso, nós resolvemos pedir o adiamento da votação", disse Vaccarezza.
O relator Aldo Rebelo interpretou a decisão de adiamento em razão da própria complexidade da matéria e, também, pela dificuldade de construir uma alternativa que seja do agrado de todos.
A expectativa agora é que a votação seja na próxima terça-feira (17).
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